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MVP: o poder de começar com o que se tem



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Quando comecei logo tropecei nesse termo: MVP (mínimo produto viável, em português). A gente tá vivendo um momento onde a internet tem apresentando novas formas de consumo e o mercado está tentando se adaptar ao momento e a demanda de uma forma meio intuitiva, meio acanhada e as vezes até desesperada.


Novas oportunidades vem surgindo, não só para as empresas com sede física, mas também para as que já estavam online, ambas se (re)adaptando a esse nova dinâmica social/digital.


Enquanto lojas estão pedindo falência, o mercado de e-commerces tem se destacado, enquanto grandes eventos são cancelados, os DJ's e cantores estão fazendo show monetizados em redes sociais. Vai dizer que sua agenda não tá cheia de cursos, webnários, e-books, podcasts pra ver, ouvir e estudar? E o WhatsApp, chovendo grupos de lançamentos para acompanhar.


No meio dessa nova dinâmica social que estamos inseridos, é preciso ter percepção, perspicácia e sensibilidade para entender quais são as reais (e atuais) necessidades do público que queremos atingir e como nós podemos entregar isso através de produtos ou serviços criativos e adaptados a esse novo cenário.


Onde é que o MVP entra nisso?


Pra entender, primeiro a gente precisa saber da onde esse conceito saiu. O MVP (mínimo produto viável) foi uma solução que ficou conhecida no universo das startups (projetos de empresas com baixo investimento em estágio inicial), cujo objetivo é constatar se ele, de fato, funciona e se vale o investimento para aperfeiçoá-lo.


Muitas empresas e produtores de conteúdo esbarram na insegurança de não lançar um produto perfeito e ficam M.E.S.E.S produzindo um infoproduto ou infoserviço simples, pelo medo de entregar algo que não seja, no mínimo, extraordinário. Mas esse pensamento está totalmente na contramão do sucesso. Sério! Quanto mais cedo você colocar o produto na prateleira, mais rápido você consegue ver quais pontos precisam ser melhorados na prática, diante de um feedback de um comprador real, e não só uma persona que você definiu sem ter muita ideia do que estava fazendo.


Quando comecei a oferecer a Assessoria, as coisas não faziam muito sentido na minha cabeça, mas o que diferencia o meu trabalho de hoje e do momento que eu comecei? Hoje, tenho uma troca significativa com minhas clientes. Hoje elas apontam suas dúvidas, trazem suas necessidades e dores de uma forma muito genuína e é assim que consigo olhar pro meu produto e melhorá-lo cada vez mais.


Você não precisa ser pós-doutora pra lançar seu curso, seu e-book ou sua consultoria. Claro que coisas como uma boa presença online e um conteúdo de valor a ser compartilhado são pré-requisitos nesse meio, mas uma vez que você os tenha, criar produtos ou serviços digitais é um passo mais que certo (e intelig$nte) a ser dado.


Me colocando no lugar de observadora desse ainda novo universo que se apresenta pra gente através do ambiente online, penso que o a gente devia trazer mais o conceito de MVP pra vida. Quantas vezes deixamos de iniciar algo porque nos sentimos obrigadas a entregar, logo de primeira, uma coisa extraordinária e/ou revolucionária? Quantas vezes nós queremos mostrar para o outro versões finalizadas e sem defeitos de nós, só para que sejamos aceitas? No universo que se desenha em nossa frente, onde marcas pessoais e corporativas disputam o mesmo espaço e a mesma audiência, quem é que sai na frente?


Honestamente eu não sei, mas arrisco dizer que serão aqueles que trazem formas de conexões mais profundas e genuínas, mesmo que virtualmente, afinal, estamos vivendo um mundo híbrido onde o nosso comportamento de compra/consumo passa pelo on e pelo off - habitar nos dois é começar a pavimentar o caminho para o futuro do seu negócio.


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