6 fontes de receita para empreender no digital

Desde a pandemia, buscar por renda através do digital passou a ser uma oportunidade e até uma realidade clara para muitas de nós. Ter a flexibilidade, a liberdade e as possibilidades ampliadas desse universo fez com que a gente repensasse não só nas formas que ganhamos dinheiro, como nosso modelo de trabalho e até nossas carreiras. Um caminho possível a partir disso é o empreendedorismo digital, que apesar de aparentemente de fácil escala, nos exige bastante dedicação, organização, gestão e visão de como tornar essa possibilidade uma realidade e ainda não ficar escravo dessa nova forma de ganhar dinheiro e carreira. 

Começar como EUpresa é super correria. Mas isso não é novidade nem pra mim, nem pra você e nem pras 24.000.000 empreendedoras que o Brasil tem hoje. São muitas coisas pra dar atenção, executar, gerenciar, administrar e se for continuar a lista a gente não sai daqui nunca mais. Apesar de saber que não é fácil, não é sobre isso que vamos falar.

Vamos começar pelo final... por isso, tenho uma pergunta importante a fazer:

Quais são as suas atuais portas de entrada - de dinheiro?

Para quem ainda opera no modelo CLT, a resposta seria que apenas a empresa pela qual trabalha (e no máximo mais 1 ou 2 rendas extras). Para autônomas e empreendedoras a mentalidade é diferente! Elas pensam em fontes de receita, ou seja, sementes que você irá plantar para colher estabilidade e realização financeira. 

O que é?

As fontes de receita são as estratégias da empresa para gerar dinheiro para cada segmento do mercado que ela escolhe atuar. Um componente importante que define como o seu ‘negócio’ vai obter renda (dinheiro, money, bufunfa)  para continuar existindo nesse mundão de minha deusa.

No universo digital, algumas fontes de receita se destacam e, o melhor, elas podem se somar em um modelo de negócios. Ou seja, a sua empresa pode ir agregando mais de uma fonte. (notícia boa!)

Preciso alertar: se você se animou com a ideia, recomendo que comece com uma de cada vez.

“Comece pequeno, pense grande.”

Fontes de receita possíveis

Anúncios & Publicidades

Você pode abrir essa fonte de receita caso tenha um blog, através dos publieditoriais, banners, Youtube, GoogleAdsense, ou por qualquer outra plataforma que você cultive e influencie sua audiência. Nada mais é do que se abrir ao mercado através do conteúdo como chamariz para anunciantes, sendo chamado de Ad-Based.

Programa de afiliados

Se já tem uma audiência, ou a sua comunidade formada, você pode lançar mão de programa de afiliados. É possível se afiliar a produtos digitais (Hotmart, Eduzz e outros) e também a produtos físicos e marcas grandes através de plataformas como a Amazon e Shopee.

Consultorias e mentorias

Se tem algum conhecimento que pode auxiliar alguém a ir do ponto A para um ponto B na escala de desenvolvimento pessoal ou profissional, então você pode monetizar sua presença através de Mentorias, Consultorias ou Atendimentos.

Assinaturas

As assinaturas são uma fonte de receita recorrente e oferece ao cliente/consumidor uma opção de pagamento mensal afim de utilizar um serviço ou ter acesso a uma gama de produtos e/ou conteúdos.

Venda de produtos digitais

O mercado de produtos digitais é imenso e com muitas possibilidades, tanto em relação aos formatos desses produtos como e-books, cursos, aplicativos e Softwares, mas também as pontas que compõe esse mercado. Você pode ser uma produtora, mas também pode trabalhar com co-produção.

Venda de produtos físicos

A internet é uma ferramenta e não, necessariamente, precisa conter todas as etapas oferecidas pela empresa, para que ela seja considerada online. A venda de produtos físicos através de e-commerces e market places vêm crescendo exponencialmente nos últimos anos e pode ser considerada uma fonte de receita sólida para o negócio.

As possibilidades do universo online

As opções que citei acima, são algumas das muitas formas de fazer dinheiro no ambiente online. Precisamos combinar que não é uma tarefa fácil empreender nesse ambiente em que se disputa não só com marcas, mas também com marcas pessoais.

Chiara Ferragni: empreendedora, blogueira e designer italiana.

Ainda esse mês estava lendo uma notícia interessante da @YOUPIX, sobre a primeira influencer estreando no mercado de ações para monetizar seu estilo de roupas e de vida. Algo para se ler e reforçar o ponto de vista de que quem não está na internet, não existe no mercado e, quem já está aqui, ainda não tem ideia do mar de possibilidades a curto, médio e longo prazo que existem.

Você há de concordar comigo, que estar nesse universo também é estar aberta a falta de foco e dúvidas quanto aos caminhos a serem trilhados. Estar de olho em quais são as portas de entrada do dinheiro, no seu negócio, é garantir que você continuará existindo nesse meio, sem ficar escrava dele.

Tenha em mente…

Saber quais são as fontes de receita é maravilhoso. Mas e aí? Como trazer elas para o seu negócio? É o que você deve estar se perguntando nesse momento. Eu não tenho uma resposta certa pra você. Na verdade, ninguém nunca terá. Somente você! Sim, super poético, mas também bem prático. Quando você não perde tempo ouvindo um monte de gente opinando como você deve conduzir o seu negócio, sobra mais tempo para entender como você pode existir com coerência dentro dele.

Como te disse antes, você pode ter muitas fontes de receita. Claro que é preciso se dedicar a construir uma a uma. Afinal, somente decidir que você terá uma nova fonte de receita não é suficiente. É preciso entender como ela funciona, construir os processos, definir canais de entrega, relacionamento com o cliente, como será vendido, estratégias de marketing e por aí vai.

Se você está no começo dessa jornada, recomendo que você comece desenvolvendo seu MVP. Mas até começar por ele vai te exigir decidir entre como ele irá monetizar, logo, pensar em qual fonte de receita é boa pra você, é indispensável.

Chamei atenção para o MVP, porque ele é um dos componentes do estágio inicial de um negócio. Isso quer dizer que escolher em qual fonte de receita você irá trabalhar, demanda levar em conta em qual estágio sua empresa está, seu mercado, seu nicho, sua expertise e objetivos.

Por onde começar?

Se você vende produtos físicos, é isso que você deve fazer primeiro. Mas, se não é esse o seu caso, recomendo que comece a pensar em algum tipo de serviço a ser oferecido individualmente ou em em grupo. Esse formato vai permitir você trabalhar diretamente com o cliente, descobrindo suas dores e problemas reais. O que facilita muito entender quais são as suas melhores formas de entrega e qual é o perfil ideal que você deseja atender, sem precisar de um investimento muito alto.

No caso de produtos físicos, é preciso entender qual o perfil de público você atende. É possível pensar em expandir através de produtos digitais que resolvam algum problema comum da sua persona atual — que tenha a ver com o universo da marca.

Se você se deu bem oferecendo algum serviço (de consultoria, ou não), começou a perceber que a sua agenda ficou pequena e já está com vontade de escalar para ter mais tranquilidade na vida?! Um passo interessante a se pensar é a produção/co produção de infoprodutos, dependendo do mercado que você está inserida.

Se sua audiência é grande e você já está acostumada a produção de conteúdo constante, então pense em desenvolver uma área de membros por assinatura. Você não precisa de uma grande plataforma própria. Você pode hospedar sua área de membros em sites como o Hotmart, por exemplo. Que oferece toda a estrutura não só de hospedagem, mas também de pagamento e venda (de afiliados, caso queira).

Nota: É importante destacar que qualquer uma das opções acima que você escolher, todas elas vão demandar que você se entenda como produtora de conteúdo. O que isso quer dizer?! Quer dizer, que independente do que você escolha vender na sua empresa, produzir conteúdo para atrair, qualificar, educar e criar relacionamento com a sua audiência é indispensável.

Concluindo a viagem…

Ter em mente em que estágio o seu negócio está e o que você, de fato, gosta de fazer, é um bom início pra definir quais fontes de receita irão compor o seu modelo de negócios.

Não esqueça de fundamentar bem cada uma delas pra você não ficar maluca no processo e acabar perdendo dinheiro por falta de organização, estruturação e foco.

Recomendo que leia mais sobre as possibilidades dentro de cada um dos tópicos que apresentei. Cada negócio tem especificidades e olhar para as fontes de receita com esse tipo de filtro, é muito importante para ter visão sobre o futuro do seu negócio. Não dispense considerar incluir outras fontes no seu planejamento estratégico, mas respeite o tempo de desenvolvimento, teste, validação e amadurecimento de cada uma.

Tenha foco em estruturar as portas de entrada do dinheiro no seu negócio. Estar sempre de olho nisso é garantir vida longa e saudável pra sua empresa em qualquer que seja o cenário que você deseja atuar.

Se você tem dúvidas de como pode desenvolver as melhores fontes de receita para o seu negócio ou seu momento, vem conhecer a minha Assessoria de empreendedorismo digital. Te espero :)